terça-feira, 29 de setembro de 2009

São Miguel Arcanjo



Sancte Michael Archangele, defende nos in praelio. Contra nequitiam et insidias diaboli esto praesidium. Imperet illi Deus, supplices deprecamur. Tuque princeps militiae celestis, Satanam aliosque spiritus malignos, qui ad perditionem animarum pervagantur in mundo divina virtute in infernum detrude. Amen.


quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Vanusa cantando o Hino Nacional

Em um evento realizado em março deste ano pela Assembléia Legislativa, a cantora Vanusa foi convidada a cantar o Hino Nacional. Cometeu erros feios na melodia e na letra. Aqui reportagem da Folha.

A cantora se justifica dizendo que tomou remédios para labirintite e calmantes.

Independente das justificativas, o que Vanusa fez com o Hino Nacional foi um perfeito retrato daquilo que nossos políticos fazem com nosso país...





segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A “Reforma da Reforma” se aproxima

ROMA: O documento foi entregue em mãos a Bento XVI na manhã de 4 de abril passado pelo Cardeal espanhol Antonio Cañizares Llovera, Prefeito da Congregação para o Culto Divino. É o resultado de uma votação reservada, que ocorreu em 12 de março, no transcurso da sessão “plenária” do dicastério responsável pela liturgia, e representa o primeiro passo concreto em direção àquela “reforma da reforma” freqüentemente desejada pelo Papa Ratzinger. Os Cardeais e Bispos membros da Congregação votaram quase unanimemente em favor de uma maior sacralidade do rito, da recuperação do senso de culto eucarístico, da retomada da língua Latina na celebração e da re-elaboração das partes introdutórias do Missal a fim de pôr fim aos abusos, experimentações desordenadas e inadequada criatividade. Eles também se declararam favoráveis a reafirmar que o modo ordinário de receber a Comunhão conforme as normas não é na mão, mas na boca. Há, é verdade, um indulto que, a pedido dos episcopados [locais], permite a distribuição da hóstia [sic] também na palma da mão, mas isso deve permanecer um fato extraordinário. O “Ministro da Liturgia” do Papa Ratzinger, Cañizares, está também estudando a possibilidade de recuperar a orientação do celebrante em direção ao Oriente, ao menos no momento da consagração eucarística, como acontecia de fato antes da reforma, quando tanto fiéis como padre voltavam-se em direção à Cruz e o padre então voltava suas costas à assembléia.

Aqueles que conhecem o Cardeal Cañizares, apelidado “o pequeno Ratzinger” antes de sua vinda para Roma, sabem que ele está disposto a levar adiante decisivamente o projeto, começando de fato do que foi estabelecido pelo Concílio Vaticano Segundo na constituição Sacrosanctum Concilium, que foi, na realidade, excedido pela reforma pós-conciliar que entrou em vigor no fim dos anos 60. O purpurado, entrevistado pela revista 30Giorni nos últimos meses, declarou a respeito: “Às vezes as mudanças eram feitas pelo mero fim de mudar um passado compreendido como negativo e fora de época. Às vezes a reforma foi vista como uma ruptura e não como um desenvolvimento orgânico da Tradição”.

Por esta razão, as “propositiones” votadas pelos Cardeais e Bispos na plenária de Março prevêem um retorno ao sentido de sagrado e de adoração, mas também um redescobrimento das celebrações em latim nas dioceses, ao menos nas solenidades principais, assim como a publicação de Missais bilíngües – um pedido feito a seu tempo por Paulo VI – com o texto em latim primeiro.

As propostas da Congregação que Cañizares entregou ao Papa, obtendo sua aprovação, estão perfeitamente em linha com a idéia sempre expressa por Joseph Ratzinger quando ainda era Cardeal, como é deixado claro em suas palavras não publicadas [ndt: ao menos na Itália, pois no mundo ‘tradicionalista’ já era conhecida a carta do então Cardeal Ratzinger ao dr. Barth] reveladas antecipadamente por Il Giornale ontem, e que serão publicadas no livro Davanti al Protagonista (Cantagalli), apresentadas antecipadamente num congresso em Rimini. Com uma significante nota bene: para a realização da “reforma da reforma”, serão necessários muitos anos. O Papa está convencido que passos apressados, assim como diretrizes simplesmente lançadas de cima, não ajudam, com o risco de que muitas possam depois permanecer letra morta. O estilo de Ratzinger é o da comparação e, acima de tudo, do exemplo. Como o fato de que, por mais de um ano, quem se aproxima do Papa para a comunhão, tem que se ajoelhar no genuflexório especialmente colocado pelo cerimoniário.

Nota do Fratres in Unum: Neste contexto, é mais que oportuno rememorar as palavras pronunciadas pelo Santo Padre no fim desta plenária da Congregação, em março.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Arn - O cavaleiro templário

Esse é para aqueles que não perdem um filme com temática medieval, que tenha como pano de fundo catedrais, conventos, castelos, reis, bispos, religiosos, guerreiros, etc. Mesmo ao custo de suportar algumas imprecisões históricas.

O filme, ambientado na Suécia, conta a história de amor entre Arn Magnusson e Cecília, separados pela Cruzada cristã contra os mulçumanos. Arn foi criado em um convento, é culto e exímio esgrimista.

Vítimas de uma armação, são punidos sendo enviados ele para a Terra Santa e ela para um convento. A punição duraria 20 anos.

Me chamou a atenção o líder mulçumano. Proposital ou não, ele lembra bastante Nosso Senhor Jesus Cristo. Além de ser de uma misericórdia e justiça ímpar para com o protagonista Arn, algo que não se vê entre os católicos do filme. Coisas de diretor que não deixa de dar uma alfinetada na Igreja...

De qualquer forma, vale a pena para aqueles que, como eu disse no início, gostam de filmes ambientados na Idade da Luz.

Segue o trailer...


segunda-feira, 10 de agosto de 2009

As CEB's não são católicas

Outro dia questionei aqui no blog: "Alguém ainda acha que as CEB's são católicas?"

Eles próprios tratam de responder: "Não, não somos mais católicos".

Em notícia veiculada pelo site da CNBB, ficamos sabendo que para o encerramento do 12º Intereclesial das CEB's houve uma Missa, ao contrário da abertura do evento.

Mas, em se tratando de um evento 100% Teologia da Libertação, será que houve realmente uma Missa?

No início da celebração "um grupo de nove mulheres negras fez a purificação do espaço litúrgico incensando o altar, a cruz e a mesa da palavra". Ora, isso não é para ser feito por leigos, independente se é homem, mulher, preto, branco, amarelo ou vermelho; a incensação do altar é feita pelo sacerdote.

Mas a demonstração cabal de que as CEB's são qualquer coisa, menos católicas, está estampada nos "compromissos do Intereclesial". Nesse manifesto não há em nenhum momento sequer a menção ao nome de Jesus!

E quando citam a Igreja, é para incentivar "uma Igreja toda ela ministerial, com ministérios diversificados confiados a leigas e leigos; assumindo seu protagonismo, como sujeitos privilegiados da missão".

E bem sabido o que essa conversa mole significa: clericalizar os leigos e laicizar o clero. Próprio de mentalidades encharcadas de marxismo, que se rebelam contra todo tipo de autoridade.

Por fim, o evento assume como compromisso o fortalecimento do diálogo ecumênico e inter-religioso e a superação da intolerância religiosa e dos preconceitos.

A julgar pelo ato ecumênico do Intereclesial é óbvio que esse compromisso não visa a conversão de hereges e pagãos à verdadeira Fé, mas apenas o sincretismo indiferentista de religiões.

As CEB'S, infestadas pela Teologia da Libertação e recebendo o incondicional e escandaloso apoio da CNBB, só buscam a felicidade terrena, tem seus olhos e pés bem fixos nesse mundo, buscando ganhá-lo, esquecendo-se que primeiramente devemos cuidar de nossa alma e depois de nosso corpo.

E ensinou Nosso Senhor: "Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vem a perder-se a si mesmo e se causa a sua própria ruína?" (Lc 9, 25).

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Debate com protestante

Outro dia, vasculhando as entranhas de meu computador em busca de um artigo apologético que eu sabia ter salvo em algum lugar, acabei encontrando esse pequeno debate que travei com uma protestante há alguns anos.

Não foi o único debate que tive com protestantes. Mas esse me chamou a atenção agora porque foi nele que comecei a me aprofundar nesse tema da Sola Scriptura.

De fato, ficar discutindo imagens, Nossa Senhora, intercessão dos santos, sacramentos, etc.. etc... etc... dificelmente dará algum fruto de conversão. Bom mesmo é dar uma machadada certeira na raiz de todo o problema: a Sola Scriptura.

É muito interessante perguntar para um protestante: "Qual a coluna e sustentáculo da verdade?". E o sujeito responder sem pestanejar: "A Bíblia!"

É mesmo? Então porque São Paulo diz que a "Igreja do Deus Vivo é a coluna e sustentáculo da Verdade" (1Tm 3,15)?

Conforme já comentei aqui no blog, o ex-protestante Scott Hahn se converteu por causa dessa pergunta!


O que ela escreveu está em vermelho.

Segue o debate...


Não posso defender o papa pq eu não o aceito como meu líder, e não concordo em nada com as doutrinas católicas, haja visto estarem muito distantes da Bíblia (como eu já te disse algumas vezes).


Ok, você não aceita o Papa como líder. Aqui, então, temos um problema...

É inegável que Nosso Senhor deixou a Pedro a missão de pastorear Seu rebanho (Jo 21, 15-17). Aqui há, portanto, duas hipóteses (e eu gostaria de saber o que você tem a dizer a respeito, se aceita uma das duas ou professa uma terceira hipótese):

1- Cristo deu esta ordem somente a Pedro, sendo assim, não há sucessores nesta missão. Caso seja essa sua interpretação, poderia me apresentar a base bíblica para sustentá-la?

2- Esse mandato não era somente para Pedro, sendo assim, há sucessores do Apóstolo ao longo dos séculos pastoreando o rebanho de Nosso Senhor. Assim, quem seria esse sucessor hoje? (não precisa provar que não é o papa, pois estou pedindo algo positivo, ou seja, quem é o sucessor)


"Porque pela GRAÇA (ajuda a quem não mereçe) sois salvos, por meio da FÉ. e ISSO NÃO VEM DE VÓS, é dom (presente) de DEUS. Não vem das OBRAS (boas obras) para que ninguém se glorie." Efésios 2:8-9

O catolicismo ensina que a salvação tbm depende de obras e a Bíblia não diz isso em lugar nenhum...



Você não pode isolar esse versículo de todo o contexto bíblico...

Não há dúvidas de que a salvação do homem é tão somente iniciativa e dom de Deus. Ninguém pode comprar a salvação; ninguém pode, somente pelas obras, merecer a vida eterna (Rm 11,6). Mas que elas são necessárias, isso o próprio São Paulo afirma no versículo seguinte, que você esqueceu de citar: “Pois somos criaturas d'Ele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas”.

Ora, está escrito que fomos criados para as boas obras e Deus as preparou para que nelas andássemos, como você pode afirmar que elas não são necessárias? Acaso Deus nos criou para algo inútil? Nos preparou um caminho desnecessário?

Não obstante o exposto, digo que a este ensinamento está de acordo a contundente carta de São Tiago: “De que aproveitará, irmãos, a alguém dizer que tem fé, se não tiver obras? Acaso esta fé poderá salvá-los?(...)A fé, se não tiver obras, é morta em si mesma” (Tg 2, 14.17).

Ou seja, ninguém se mantém na justiça recebida se professa a fé sem a viver adequadamente ou sem a traduzir em boas obras, que, conforme São Paulo, foram preparadas pelo próprio Deus. Diz ainda e muito sabiamente São Tiago que os demônios tem fé, mas está fé de nada lhes serve, estremecem porque não têm conduta de vida correspondente a essa fé (Tg 2,19).

Por fim, em Mateus 25, 31-46 Nosso Senhor Jesus Cristo deixa bem claro que sem as obras de nada adianta a fé, e a condenação será certa.... Fica claro por esse trecho evangélico que "Deus retribuirá a cada um segundo suas obras" (Rom. 2, 6)


Eu creio na Bíblia que diz que a salvação se ganha através de Arrependimento (de uma vida sem se preocupar em agradar a Deus; vida de pecado) e Fé (confiança no sacrifício de Jesus ao pagar nossos pecados).

Ok, concordo, pois está escrito “convertei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1,15).


No evangelho de João, na conversa de Jesus com Nicodemos, Ele diz que é necessário nascer de novo para não sermos condenados. Ele se refere ao momento da conversão, onde renegamos a velha vida de pecado, pedimos a Jesus para ser nosso ÚNICO E SUFICIENTE salvador e Senhor (dono) a partir daquele momento. Tbm recebemos o Espírito Santo q é o espírito de Jesus, o qual nos ajuda a entendermos a Palavra de Deus entre outras funções... No final da conversa Jesus fala que quem não crer já está condenado, ou seja, quem não passar pela conversão, pelo Novo nascimento, não entrará no Reino dos Céus...

Não! Nosso Senhor não se refere ao momento da conversão, se refere na verdade ao Batismo! Ele afirma, e você novamente esqueceu de citar o trecho, que “quem não renascer DA ÁGUA e do Espírito não poderá entrar no Reino de Deus” (Jo 3, 5). Ok, de fato Jesus afirma que quem não crer já está condenado, mas essa afirmação não pode ser isolada totalmente do que Ele próprio diz em Mt 16, 15-16: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. Quem CRER E FOR BATIZADO será salvo, mas quem não crer será condenado”.

Veja que Nosso Senhor afirma ser necessário o batismo ao lado da fé. Foi Ele quem colocou essa condição!


Vc já se reconheceu pecador?

Sim.

Já reconheceu Jesus como único Salvador?

Sim.

Vc nasceu de novo? Pense nisso...

Sim, através “da água e do Espírito” conforme ensinado por Cristo.

O batismo (que significa mergulho em grego) é simbolo de um enterro.

Ao me batizar eu declaro que morri para a velha vida de pecado e ao sair da água eu ressucitei para uma nova vida com Cristo, de obediênca a Ele..

A Bíblia fala de muitos batismos, mas as pessoas se batizavam DEPOIS de se arrependerem e crerem em JESUS como Salvador! Primeiro a conversão e depois o batismo!!
Batizar um bebê que não tem noção da vida e não sabemos se ele virá a aceitar Jesus como Salvador é um absurdo
!

Absurdo é negar a uma criança graça lucrada por Cristo na Cruz.

Que arrependimento e fé são exigidos de adultos ninguém contesta, também na Igreja Católica ninguém é batizado contra a vontade e sem professar a fé. Logo, quem se batiza na Igreja Católica se converteu e crê no Evangelho.

Quanto as crianças... em primeiro lugar não podemos esquecer que o Antigo Testamento é prefiguração do novo (Col 2,11-12).. Na Antiga Aliança Deus mostrou ao seu povo que queria que as crianças estivessem em aliança com Ele.... e o modo de sinalizar essa aliança era com a circuncisão. Assim, a circuncisão era o sinal de pertencer ao povo judaico descendente de Abraão, e, ao mesmo tempo, era o sinal de pertencer a religião do verdadeiro e único Deus, pai de Nosso Senhor Jesus Cristo. Na nova Aliança feita por Cristo, o fato de pertencer à Fé verdadeira já não devia ser feito por um sinal material, mas espiritual, que era o batismo de Cristo. E é digno de nota que não encontramos nenhum texto em que as crianças devam ficar excluídas da Nova Aliança, muito pelo contrário: “Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais, porque delas é o reino dos céus (Mt 19, 14).”

Fiel ao Mestre, Pedro ensinou que “a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos...” (At 2, 39). E há indícios de que crianças foram batizadas em At 16,14-15; At 16,31-33; At 18,8 e 1Cor 1,16.

Sim, indícios apenas. Sinta-se a vontade para provar-me que não haviam crianças nos batismos citados acima...

Na Igreja Católica as crianças são batizadas sob a séria promessa dos pais que a educarão na Fé Católica (e, por favor, não diga algo como “então tudo bem, a fé católica não é cristã mesmo... entenda o que estou dizendo com Fé Católica). E isto está de acordo com o que expliquei acima sobre a circuncisão ser prefiguração do Batismo... ora, quando uma criança era circuncisa, não havia garantia de que seria fiel a Deus! Ela era circuncisa com base na fé dos pais.

O problema aqui é sobre a eficácia do Batismo. Para um batista ele é meramente um símbolo, para um católico ele é regenerador, ou seja, transmite a graça que sinaliza.

Por considerá-lo meramente um símbolo da conversão e adesão a Cristo, não vocês aceitam que uma criança possa ser batizada.

Mas a verdade é que o Batismo não é meramente um símbolo (Tt 3,5; At 22,16) . Se o Batismo não agisse na alma do fiel, não haveria necessidade de Nosso Senhor colocá-lo como condição para a salvação! (Mt 16, 15-16)


Jogar água na cabeça tbm foge totalmente do que simboliza o batismo (morte/enterro e ressurreição para um nova vida)..

Como disse, o batismo transmite a graça que sinaliza. Assim, a água é um mero símbolo visível da graça invisível que está agindo. Logo, tanto faz se está sendo derramada na cabeça ou se a pessoa está mergulhando em uma piscina... O problema, como salientei acima, é a diferença na nossa compreensão do que seja o batismo.

Pra você ter uma idéia, a água sequer é necessária em casos especiais. A Igreja Católica reconhece três formas de batismo:

- batismo com água (o mais comum, obviamente)
- batismo de desejo (o do “bom ladrão” por exemplo, ou seja, quem se converte mas morre antes de ter tido a oportunidade de se batizar)
- batismo de sangue (dos mártires não batizados, pessoas que morreram defendendo a Fé muitas vezes antes de terem se batizado com água)


Batismo não salva. Quem salva é Cristo!

Correto! A graça que nós católicos acreditamos ser transmitida no batismo deriva diretamente no Sacrifício de Cristo na Cruz.

Sem querer entrar no tema de sacramentos, apenas para você entender melhor o catolicismo nesse ponto: os sacramentos católicos não agem de forma independente de Cristo... pelo contrário, estão intrinsecamente unidos à Cruz de Nosso Senhor. Então, se for entendido como mero símbolo, o batismo não salva. Mas nós católicos dizemos sem grandes problemas que o batismo salva porque é através dele que lucramos os méritos do Sacrifício de Cristo.

Se eu me converter a Cristo hoje e morrer amanhã, e não tiver temop de me batizar? Vou para o inferno?? Pense na resposta..

Estou tomando essa pergunta de forma hipotética, pois em última instância só Deus sabe da conduta de cada um até o último instante de vida. Assim, nem preciso pensar muito para responder: não. É o batismo de desejo que expliquei acima.

Se for batizada quando bebê e ao me tornar adulta viver uma vida podre sem se preocupar com o que Deus pensa.. Vou para o céu?? Pense na resposta...

Idem a anterior sobre ser uma pergunta hipotética, sendo assim também não preciso pensar muito na resposta: não.


Creio no que diz a Bíblia..

"Só há um mediador entre Deus e os homens - Jesus Cristo homem"..

"E em nenhum outro há salvação, pq tbm debaixo do céu nenhum outro nome há dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos" Atos 4:12

Maria não é mediadora, e nem pode rogar pelos pecadores. Só Jesus tem esse poder!


Não entendi bem qual ponto da Fé Católica você está se referindo com essa citação...

“Em nenhum outro há salvação”... Ok, e por acaso a Igreja Católica busca salvação em alguém que não seja Jesus Cristo? Sim, porque esse trecho não está falando de orações intercessórias, mas sim em quem devemos buscar a salvação.


Jesus foi o único que nunca pecou...

Sério? Não é isso que Bíblia ensina....

"Pois todos pecaram e carecem da gloria de Deus" (Rm 3,23)

“Porque todos pecaram" (Rm 5,12).

Longe de mim afirmar que Cristo era pecador. Mas é fato que a Bíblia afirma que TODOS pecaram... Você consegue dar uma boa interpretação para isso SEM RELATIVIZAR o texto bíblico? Por que se você puder relativizar, eu também poderei em alguns outros pontos polêmicos (imagens, por exemplo).


Etc..Etc..Etc..

Apenas algumas das muitas divergências entre nossas crenças...

E todas minhas afirmações a respeito do que creio posso provar na Bíblia que é a Palavra da Verdade, a qual não podemos tirar ou acrescentar nada...

Será mesmo que você pode provar tudo o que crê com a Bíblia?

Nossa maior e fundamental divergência não são os pontos expostos acima. Mas sim a doutrina da Sola Scriptura, ou seja, a Bíblia é a única e suficiente fonte de fé. Já lhe adianto: a Bíblia não ensina a Sola Scriptura!

Caso contrário:

Você poderia me mostrar onde a Bíblia ensina que ela mesma é única e suficiente para a fé?

Você poderia me demonstrar com a Bíblia que os livros que compõe essa mesma Bíblia são inspirados? Por exemplo, por que aceitar que a Carta aos Hebreus ou a III Carta de João são livros inspirados e dignos de constarem no cânon bíblico? Ou ainda, porque aceitar o Evangelho e os Atos dos Apóstolos, escritos por Lucas, se este nem um dos doze apóstolos era?

Em resumo, em que autoridade você se baseia para aceitar esses livros como inspirados?

Fique à vontade para responder as minhas explicações sobre os pontos que você levantou inicialmente, mas tenho quase certeza que não renderão nada... Sempre cairemos no problema de ser ou não a Bíblia a única fonte de fé. Então acho que seria mais produtivo se concentrar nas perguntas que levantei acima. Mas sinta-se à vontade...


Não estou dizendo isso para te magoar ou mostrar meu conhecimento.. Nada disso.. Apenas não posso me calar diante de algo que considero tão importante, como a SALVAÇÃO.

Pense nisso... leia sempre a Bíblia. Siga a Bíblia, não opiniões e idéias de instituições seja ela qual for...

Igreja não salva, mas se for bíblica, nos ensinará a servir a Deus da melhor maneira possível...

A Bíblia eu leio freqüentemente.

E pelo menos uma instituição eu posso dar total crédito: “A Igreja do Deus Vivo, coluna e fundamento da verdade” (I Tm 3,15).

Ora, se essa Igreja do Deus Vivo é a coluna e o fundamento da verdade (e não a Bíblia!!!), nela eu posso colocar toda a minha confiança. Nela a verdade é sustentada e fundamentada com clareza, vigor e inerrância.

A propósito, na sua interpretação, onde eu posso encontrar essa Igreja do Deus Vivo citada pelo Apóstolo Paulo? Não imagino que seja uma igreja local porque é uma missão muito grande... e não vejo vocês fundamentarem sua fé em uma igreja local... Também não imagino que seja uma igreja universal visível porque vocês simplesmente não acreditam nisso, afirmam ao contrário que a igreja é a união invisível de todos os que professam ter Jesus como único Senhor e Salvador.... sem uma liderança visível.

Logo, repito, onde eu posso encontrar essa Igreja do Deus Vivo, que, com São Paulo, eu possa chamar de coluna e fundamento da verdade? Uma Igreja em que eu possa aprender com ela com total confiança, pois ela sustenta a Verdade.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Alguém ainda acha que as CEB's são católicas?

Há ainda quem ache as Comunidades Eclesiais de Base são uma realidade em plena comunhão com a Fé Católica...

A idéia de pequenas comunidades não é ruim e nem é exclusividade das CEB's, muitos outros grupos trabalham dessa forma. Acontece que as CEB's estão completamente permeadas pela herética doutrina da Teologia da Libertação.

E o fruto da TL nas CEB's está registrado na notícia abaixo, retirada do site da CNBB, que aliás faz ampla cobertura do evento.

Notem que a abertura do Intereclesial não é feita com uma Missa, mas com uma celebração esquisita e que nitidamente toma o lugar que seria da Missa em qualquer evento REALMENTE CATÓLICO...

A citada celebração tem um rito de entrada, uma homilia do bispo, um ofertório, um rito penitencial. Extremamente estranho é que um arcebispo presidirá tal celebração! Como um sucessor dos Apóstolos se presta a um serviço desses?

Notem ainda que no lugar do que normalmente seria o Ofertório e a Comunhão (caso se tratasse de uma Missa) houve a apresentação de "Cestas indígenas carregadas de bombons feitos com frutos da terra [que] serão levadas ao altar onde recebem a bênção para serem partilhados com a assembleia após a oração do Pai Nosso ecumênico".

Em outra notícia sobre a abertura desse evento, ficamos sabendo que Dom Moacyr Grechi abriu os trabalhos do Interecleial nesses termos: "Como irmãos e irmãs, unindo nossa voz ao grito da terra e das águas, no sopro do Espírito, declaramos aberto o 12º Intereclesial".

Tenho até medo de pensar qual seria esse "Espírito"...



Celebração de abertura do encontro das CEBs terá a marca dos povos da Amazônia - 21/07/2009 - 15:02

A equipe responsável pela liturgia do 12º Encontro Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base preparou uma grande celebração de abertura do evento, hoje às 19h (20h horário de Brasília), na praça Madeira Mamoré, em Porto Velho. Aberta a toda a população da capital de Rondônia, a cerimônia deverá durar uma hora e meia e será transmitia ao vivo pela Amazon Sat e pela rádio Caiari da arquidiocese de Porto Velho.

Dividida em quatro momentos, a celebração se destaca pela diversidade cultural e pela riqueza de símbolos. Logo no início, um indígena tocará sua flauta convocando os presentes para o silêncio, lembrando o silêncio da mata. Em seguida, começa a “composição dos povos da Amazônia”, quando serão convocados os indígenas, os quilombolas, os ribeirinhos e velhos posseiros e os seringueiros extrativistas. Serão convocados ainda os garimpeiros, colonos e urbanos, além dos bolivianos e colombianos, povos de fronteira. Cada um destes grupos entrará com algum instrumento típico de sua cultura ou de seu trabalho.

Terminada a composição dos povos da Amazônia, tem início o rito da luz quando serão acesas três tochas, uma dos indígenas, outra dos seringueiros, chamada poronga, e, por último, a tocha da migração. Destas tochas é que sairá a luz para acender a vela de todos os que estiverem na praça.

Ao final deste rito, o arcebispo de Porto Velho, dom Moacyr Grechi faz a saudação inicial e começa a apresentação dos 3 mil delegados e convidados do Intereclesial. Em primeiro lugar serão os 38 povos indígenas, depois os representantes dos 17 Regionais da CNBB e, finalmente, os países presentes. Cada grupo apresentará um painel lembrando sua região, segundo o tema do encontro: “CEBs, Ecologia e Missão – do ventre da terra, o grito da Amazônia”.

Haverá ainda, neste primeiro momento, uma breve memória de todos os encontros intereclesiais. Neste instante, um trem, que está na praça onde acontece a celebração, dará um apito (as lideranças das CEBs usam a imagem do trem para dizer que as Comunidades de Base são uma grande locomotiva cujos vagões são os intereclesiais). Neste instante, dom Moacyr proclamará a abertura oficial do 12º Intereclesial de CEBS em Porto Velho.

A cerimônia prossegue com a proclamação das leituras bíblicas, seguida da homilia proferida por dom Moacyr. A bênção da água e a aspersão do povo pelos ribeirinhos encerram o segundo momento da cerimônia.

Um segundo toque da flauta indígena anuncia o terceiro momento da celebração, convocando para a ação de graças. Cestas indígenas carregadas de bombons feitos com frutos da terra serão levadas ao altar onde recebem a bênção para serem partilhados com a assembleia após a oração do Pai Nosso ecumênico.

A celebração se encerra com a bênção dada a toda a assembleia por dom Moacyr, que convidará os povos da Amazônia a levarem a paz à multidão.

Fonte: CNBB

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Incoerência

Vejam só, nesse caso a justiça se viu no dever de defender a vida da criança no ventre materno!

Ué, mas então existe ali uma pessoa que goza do direito consitucional à vida?

Por que, então, em outros casos a justiça não protege a criança? Ao contrário, autoriza seu assassinato? Ou nem reconhece que ali existe uma vida, mas apenas "algo" que a qualquer momento pode ser "retirado".

E não é a mulher a "dona de seu corpo", que pode fazer com ele o que bem entender? Inclusive "retirar" uma criança que traz em seu ventre caso ela não "agrade"?

Como, então, a justiça ousa ivadir a jurisprudência da mulher e legislar sobre aquela criança que ainda estava no ventre materno? Determinando que ela, por questão de segurança da mesma, não pertencia mais à mãe.

Questões que me ocorreram ao ler a notícia abaixo...



Nova Friburgo: outra mãe perde a guarda do filho antes de nascer


Criança nasceu no último dia 8 e está num abrigo.Mãe alega ter condições de ficar com o filho.

Outra mulher grávida mulher grávida perde judicialmente a guarda do filho antes mesmo dele nascer. Ela é acusada de mendigar com seus filhos nas ruas de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, perdeu a guarda de seu bebê antes mesmo dele nascer. A decisão foi do juiz da Vara da Infância e da Juventude da cidade, Marcos Vinícius Miranda Gonçalves. As informações são do Ministério Público.

O bebê nasceu no último dia 8 e ficou na maternidade até a última sexta-feira (17). O juiz Marcos Vinícius determinou que fosse realizado um estudo para verificar a possibilidade de adoção da criança. No entanto, o Tribunal de Justiça reformou a decisão do juiz, que manteve a suspensão da guarda da mãe, mas encaminhou o bebê para um abrigo.

“Ela já tinha uma ação para destituição do poder familiar dos outros filhos. Quando soubemos que estava grávida de novo, pedimos a inclusão da criança no processo. Ela já foi vista inúmeras vezes alcoolizada na rua, mendigando com as crianças. A pessoa continua com a mesma rotina que já foi prejudicial aos outros filhos. O pedido foi feito antes do nascimento para evitar que ela saísse da maternidade e desaparecesse”, contou a promotora Simone Gomes de Souza.

Mãe alega que pode ficar com a criança

De acordo com a promotora, o TJ também pediu que fosse realizado um estudo para verificar se realmente família da mãe biológica teria condições de ficar com a criança.Segundo ela, a mãe alega ter condições de ficar com o bebê.

“No processo, a mãe alegou que esse pai era diferente do das outras e teria condições de exercer o poder familiar, com o auxílio de uma tia paterna, que ficaria com a guarda. O tribunal suspendeu a decisão anterior antes mesmo da realização de um estudo para ouvir essa tia e ver se isso era realmente possível, e a criança foi para o abrigo”, explica a promotora Simone, acrescentando que a própria defensoria recorreu da decisão de deixar o bebê abrigado.

Cidade teve caso polêmico este mês

De acordo com a promotora, um outro caso polêmico, decidido pelo mesmo juiz, mobilizou o Ministério Público da cidade este mês e já está em fase de recurso.

“Poucos dias depois, nasceu o bebê de uma mãe igualmente complicada, o juiz determinou a suspensão do poder familiar, mas, sem mesmo haver processo, determinou a entrega da criança a um casal habilitado (a adotar) e a autorização para esse casal registrá-lo”, conta a promotora Simone Gomes de Souza.

Fonte: G1

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Camisinha só oferece proteção parcial contra herpes, diz estudo

Pois é, já está comprovado que a camisinha não é 100% eficaz contra a AIDS, agora esse estudo afirma que ela oferece somente 30% de proteção contra a Herpes.

Até quando as pessoas se deixarão enganar por esse pedacinho de borracha?




Camisinha só oferece proteção parcial contra herpes, diz estudo

Quem usa preservativo pode pegar doença em área exposta da pele.

No entanto, proteção ainda é 30% maior com a camisinha.

Usar camisinha sempre pode ajudar a impedir a transmissão da herpes genital - mas apenas parcialmente, afirma um estudo na revista especializada "Archives of Internal Medicine". Quem utiliza preservativo tem 30% menos chance de adquirir a doença, embora não esteja totalmente protegido.

"É o uso constante de camisinhas que é importante", afirma Emily T. Martin, da Universidade de Washington em Seattle (EUA). "30% é proteção parcial, mas ainda assim é proteção", diz ela.

A herpes genital é causada pelo vírus HSV-2 e pode levar a erupções dolorosas na região dos órgãos sexuais. O tratamento para impedir esses sintomas e para suprimir o vírus existe -- mas, uma vez infectada, a pessoa carregará o HSV-2 pelo resto da vida.

Martin e seus colegas compararam dados de seis diferentes estudos sobre a incidência do HSV-2, totalizando 5.384, para verificar o efeito do uso da camisinha sobre a prevenção. Desse total de pessoas, 415 tinham contraído a doença após um ano. Os pesquisadores verificaram que o sexo sem proteção favorecia a incidência do vírus, mas também viram que é possível ser infectado mesmo com preservativo, porque o contato da pele infectada com a pele sadia pode ocorrer em áreas que não estão cobertas pela camisinha.

Fonte: G1 - Ciência e Saúde

terça-feira, 7 de julho de 2009

CARITAS IN VERITATE


Publicada a nova Encíclica do Papa Bento XVI, CARITAS IN VERITATE. Como já era de conhecimento geral, trata de temas sociais.