A idéia de pequenas comunidades não é ruim e nem é exclusividade das CEB's, muitos outros grupos trabalham dessa forma. Acontece que as CEB's estão completamente permeadas pela herética doutrina da Teologia da Libertação.
E o fruto da TL nas CEB's está registrado na notícia abaixo, retirada do site da CNBB, que aliás faz ampla cobertura do evento.
Notem que a abertura do Intereclesial não é feita com uma Missa, mas com uma celebração esquisita e que nitidamente toma o lugar que seria da Missa em qualquer evento REALMENTE CATÓLICO...
A citada celebração tem um rito de entrada, uma homilia do bispo, um ofertório, um rito penitencial. Extremamente estranho é que um arcebispo presidirá tal celebração! Como um sucessor dos Apóstolos se presta a um serviço desses?
Notem ainda que no lugar do que normalmente seria o Ofertório e a Comunhão (caso se tratasse de uma Missa) houve a apresentação de "Cestas indígenas carregadas de bombons feitos com frutos da terra [que] serão levadas ao altar onde recebem a bênção para serem partilhados com a assembleia após a oração do Pai Nosso ecumênico".
Em outra notícia sobre a abertura desse evento, ficamos sabendo que Dom Moacyr Grechi abriu os trabalhos do Interecleial nesses termos: "Como irmãos e irmãs, unindo nossa voz ao grito da terra e das águas, no sopro do Espírito, declaramos aberto o 12º Intereclesial".
Tenho até medo de pensar qual seria esse "Espírito"...
Celebração de abertura do encontro das CEBs terá a marca dos povos da Amazônia - 21/07/2009 - 15:02
A equipe responsável pela liturgia do 12º Encontro Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base preparou uma grande celebração de abertura do evento, hoje às 19h (20h horário de Brasília), na praça Madeira Mamoré, em Porto Velho. Aberta a toda a população da capital de Rondônia, a cerimônia deverá durar uma hora e meia e será transmitia ao vivo pela Amazon Sat e pela rádio Caiari da arquidiocese de Porto Velho.
Dividida em quatro momentos, a celebração se destaca pela diversidade cultural e pela riqueza de símbolos. Logo no início, um indígena tocará sua flauta convocando os presentes para o silêncio, lembrando o silêncio da mata. Em seguida, começa a “composição dos povos da Amazônia”, quando serão convocados os indígenas, os quilombolas, os ribeirinhos e velhos posseiros e os seringueiros extrativistas. Serão convocados ainda os garimpeiros, colonos e urbanos, além dos bolivianos e colombianos, povos de fronteira. Cada um destes grupos entrará com algum instrumento típico de sua cultura ou de seu trabalho.
Terminada a composição dos povos da Amazônia, tem início o rito da luz quando serão acesas três tochas, uma dos indígenas, outra dos seringueiros, chamada poronga, e, por último, a tocha da migração. Destas tochas é que sairá a luz para acender a vela de todos os que estiverem na praça.
Ao final deste rito, o arcebispo de Porto Velho, dom Moacyr Grechi faz a saudação inicial e começa a apresentação dos 3 mil delegados e convidados do Intereclesial. Em primeiro lugar serão os 38 povos indígenas, depois os representantes dos 17 Regionais da CNBB e, finalmente, os países presentes. Cada grupo apresentará um painel lembrando sua região, segundo o tema do encontro: “CEBs, Ecologia e Missão – do ventre da terra, o grito da Amazônia”.
Haverá ainda, neste primeiro momento, uma breve memória de todos os encontros intereclesiais. Neste instante, um trem, que está na praça onde acontece a celebração, dará um apito (as lideranças das CEBs usam a imagem do trem para dizer que as Comunidades de Base são uma grande locomotiva cujos vagões são os intereclesiais). Neste instante, dom Moacyr proclamará a abertura oficial do 12º Intereclesial de CEBS em Porto Velho.
A cerimônia prossegue com a proclamação das leituras bíblicas, seguida da homilia proferida por dom Moacyr. A bênção da água e a aspersão do povo pelos ribeirinhos encerram o segundo momento da cerimônia.
Um segundo toque da flauta indígena anuncia o terceiro momento da celebração, convocando para a ação de graças. Cestas indígenas carregadas de bombons feitos com frutos da terra serão levadas ao altar onde recebem a bênção para serem partilhados com a assembleia após a oração do Pai Nosso ecumênico.
A celebração se encerra com a bênção dada a toda a assembleia por dom Moacyr, que convidará os povos da Amazônia a levarem a paz à multidão.Fonte: CNBB