terça-feira, 23 de junho de 2009

Contra a Igreja vale qualquer coisa

Outro dia, enquanto tomava um café na cantina da faculdade onde curso pós-graduação, ouvia um colega de curso fazer alguns comentários de cunho religioso para outra colega. O sujeito, já de meia idade, é até bastante culto mas afeito a "espiritualidades".

Até então não dava muito atenção à conversa...

Em determinado momento, após uma pausa, o sujeito recomeça seu discurso dizendo: "Eu, por exemplo, ODEIO A IGREJA CATÓLICA" (coloco em maiúsculas para ressaltar a ênfase que ele deu nessas palavras).

Aí eu já dei uma passo para o lado deles e prestei uma pouco mais de atenção à conversa. Ele notou minha aproximação, e sabe que sou católico.

Continuou com uma série de sandices...

"A Bíblia é um livreco de história.."
"A Igreja é interesseira..."
"Jesus nunca foi crucificado..."


Quando ele soltou essa sobre Nosso Senhor eu intervi: "Isso é opinião tua..."

Num primeiro momento ele pareceu ter se surpreendido com minha intervenção, mas insistiu: "Existem registros em livros disso, e só uma pessoa tinha conhecimento desses livros: o papa João XXIII. Sim, porque esse papa era sábio. Esses dois aí... esse que morreu agora e o atual, são dois tolos, dois bobos."

Retruquei: "Meu caro, sinceramente? O único tolo nessa história é você! Primeiro que você não está falando de qualquer 'Zé Mané', mas de dois homens de reconhecida sabedoria e inteligência por católicos e não católicos. E tem mais, tú anda lendo muito Dan Brown. Acreditar nessas histórinhas é coisa pra criança... Como acreditar numa história dessas? Só João XXIII tinha conhecimento desses supostos livros que provavam que Jesus não foi crucificado? Faça-me o favor..."

Ele não se deu por vencido e continuou com imponência: "Sim, pois há muito interesse por trás de tudo isso! A Igreja na verdade é uma farsa, é uma interesseira que vendia lugares no céu. A Bíblia é uma fraude. Olha, por cima eu poderia te apresentar uma 150 contradições nesse livro".

Como essa das contradições é lorota antiga e já refutada, não hesitei: "Pois eu te desafio a me apresentar essas contradiçoes!"

E ele já tinha uma: "Eu não concebo um livro que pregue 'amor ao próximo' em uma página para logo em seguida ensinar o 'dente por dente olho por olho'"

Me segurei para não rir... "Primeiro que você já erra na ordem cronológica, 'amar ao próximo' está beeeeeem depois da Lei de Talião. Segundo... Você sabe o que é exegese? Você sabe o que é hermenêutica? Ou seja, sabe como se estuda a Bíblia? E tem mais, você já parou para analisar o contexto de cada uma desses ensinamentos? Você sabe qual era a missão de Cristo?"

Ele arregou: "Deixa pra lá... Não vou ficar aqui discutindo com você... Todo mundo sabe que futebol, política e religião não se discute"

Adoro quando dizem isso... "Se discute sim! Todo mundo fala de política e futebol. E eu adoro discutir sobre política, futebol e principalmente religião!"

Ele encerrou: "Vou indo..."


Surpreendeu-me muito os "argumentos" do sujeito. Já tinha conversado brevemente com ele sobre assuntos religiosos, e sempre me pareceu ter bem fundamentadas suas crenças e descrenças, pois lê muito. E aí me vem com essas conversinhas furadas sobre a Igreja?

Ele ainda insinuou que eu era um simples produto de educação religiosa familiar. Mal sabe ele que passei minha adolescência longe da Igreja e voltei através dos estudos (na época eu queria provar para um amigo protestante que ele estava errado). E foram esses mesmos estudos que quase me afastaram da Igreja novamente, pois eu levantava muitos questionamentos que nem sempre eu achava respostas facilmente (há 10 anos atrás eu não tinha acesso fácil à internet).

É interessante como alguém que fala tanto na "razão", cai numa historieta dessa sobre esse tal livro que só João XXIII conhecia...

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Ano Sacerdotal





Carta do Sumo Pontífice Bento XVI para a proclamação de um Ano Sacerdotal por ocasião do 150º aniversário do dies natalis do Santo Cura d'Ars

Através desta carta, o Santo Padre abre hoje o Ano Sacerdotal. Mais uma vez, com muita sabedoria, Bento XVI vai direto ao ponto!

Será um precioso tempo em que nós, leigos, com maior empenho deveremos rezar por nossos padres, para que sejam homens fiéis à Cristo e à Igreja, sejam santos!

Com efeito, não precisamos de padres-cantores, padres-animadores, padres-assistentes-sociais, padres-psicólogos, padres-politicos, etc... etc... etc... Precisamos, efetivamente, de padres-padres.

Padres que não se disfarçam de leigos, que ensinam a Verdade, celebram o Santo Sacrifício da Missa com piedade e zelo, que ministram com sabedoria o Sangue de Cristo no confessionário, que defendam com valentia a Esposa de Cristo.

Que São João Maria Vianney, modelo de sacerdote, interceda por todos nós!

Rezemos pelos sacerdotes!

terça-feira, 16 de junho de 2009

Rabino defende canonização de Pio XII


Por que será que boa parte dos defensores de Pio XII são justamente judeus?




Rabino defende canonização de Pio XII

No prólogo de um livro

Por Antonio Gaspari

ROMA, segunda-feira, 15 de junho de 2009 (ZENIT.org).- É um rabino americano. Até setembro de 2008, ele teve dúvidas sobre a idoneidade de Pio XII para sua beatificação, e agora reza pelo pontífice e propõe reconhecer o Papa Eugenio Pacelli como santo.

Ele o explica no prólogo do último livro de Sor Margherita Marchione, “Papa Pio XII. Un antologia di testi nel 70 anniversario dell'incoronazione” (Papa Pio XII. Uma antologia de textos no 70º aniversário da coroação), editado em italiano e em inglês pela Livraria Editora Vaticana.

O rabino Erich A. Silver, do Templo Beth David, em Cheshire, responsável pela melhoria das relações entre o Judaísmo e a Igreja Católica, explica as causas da sua mudança de opinião.

“Eu achava que ele poderia ter feito mais”, escreveu Silver no prólogo do livro. “Eu queria saber se realmente havia um colaborador, um antissemita passivo, enquanto milhões eram assassinados, alguns à vista do Vaticano.”

“Então – relata o rabino – em setembro de 2008, vim a Roma, convidado por Gary Krupp, para participar de um simpósio organizado por Pave The Way Foundation, no qual se estudaria o papel de Pio XII durante o Holocausto.”

Naquela ocasião, o rabino Silver conheceu Sor Marchione e outras 50 pessoas, entre rabinos, sacerdotes, estudiosos e jornalistas que haviam estudado e investigado a fundo sobre o tema.

Para Silver, aquele simpósio foi um choque, e assim escreve: “As provas que eu vi me convenceram de que sua única motivação (de Pio XII) foi salvar todos os judeus que ele pudesse”.

A imagem negativa de Pio XII, segundo Silver, começou com a publicação do jornal “O Vigário”, com a difusão de mentiras e com o hábito de não investigar os fatos históricos.

Assim, muitas pessoas foram convertidas em “instrumento dos que detestavam Pio XII porque sempre foi anticomunista”, explica.

“Vale destacar que, depois do fim da guerra e até sua morte, os judeus o elogiaram continuamente, reconhecendo-o como salvador”, acrescenta.

E o rabino afirma: “Eu espero que a canonização de Pio XII possa acontecer sem problemas, para que não somente os católicos, mas o mundo inteiro possa conhecer o bem realizado por esse homem de Deus”.

Na parte final de sua introdução ao livro, Silver recorda que no 50º aniversário da morte de Pio XII, no sermão de Yom Kippur, “eu falei da necessidade de corrigir os erros do passado”.

“Depois de tudo, Eugenio Pacelli é um amigo especial de Deus, um santo; cabe a nós reconhecer este fato”, recorda.

Entrevistada por Zenit, Sor Margherita Marchione, conhecida como Fighting Nun (a freira lutadora) e autora de outros 15 livros sobre a figura de Pio XII, recorda seu encontro com o Papa Pacelli em 1957, em uma viagem à Itália para investigar sobre o poeta Clemente Rebora.

Para Sor Margherita, Pio XII é a maior personalidade da época da 2ª Guerra Mundial.

“Este Papa, no silêncio e no sofrimento, sem armas nem exército, conseguiu salvar muitas vidas humanas e aliviar muitas penas: esta é a verdade histórica”, afirma.

Sor Margherita demonstrou que Pio XII foi inimigo acérrimo do nazismo e do comunismo.

Sobre sua relação com os judeus, Sor Margherita pôde demonstrar que “Pio XII salvou mais judeus que qualquer outra pessoa, inclusive Oskar Schindler e Raoul Wallemberg”.

E explica: “Durante a guerra, Pio XII fez mais que qualquer outro chefe de Estado, como os presidentes dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt ou Winston Churchill, que podiam servir-se de meios militares”.

“O único chefe de Estado que salvou milhares de judeus foi Pio XII, que não tinha meios militares”, acrescenta.

E conclui: “Por este motivo, Pio XII merece ser reconhecido como beato”.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

A Igreja é inimiga da ciência?

Vaticano reativará super acelerador de partículas


Agência ANSA


GENEBRA - O Vaticano negocia uma parceria entre seu laboratório de astronomia, o La Specola, e o Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern), para reativar o acelerador de partículas LHC no segundo semestre deste ano.

O cardeal Giovanni Lajolo, presidente da Pontifícia Comissão para o Estado da Cidade do Vaticano, visitou o Cern, em Genebra, nos últimos dias. Ele se reuniu com o diretor-geral do centro, Rolf Heuer.

- O conhecimento sobre a origem do universo não pode deixar de interessar também a quem lida com as relações entre a fé e a razão - explicou o sacerdote.

O LHC, maior acelerador de partículas do mundo, foi colocado em funcionamento no dia 10 de setembro do ano passado, mas teve de ser desativado nove dias depois.

O equipamento apresentou um problema em um de seus supercondutores, que tinha a função de conduzir as partículas ao longo de seus 27 quilômetros.

O custo final para reparar o defeito é estimado entre US$ 26 milhões e US$ 35 milhões, de acordo com a direção do projeto.

Calcula-se que o investimento feito ao longo dos 12 anos de construção do acelerador de partículas tenha sido de 3,76 bilhões de euros.


Fonte: http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/06/04/e040613416.asp